sexta-feira, 18 de abril de 2014

Maconha Não! Mina S. Carakushansky

MACONHA NÃO

Por Mina S. Carakushansky — 11 de janeiro de 2014

Há mais de 20 anos venho atuando na área de redução da demanda de drogas, no Brasil e no exterior, tendo sido inclusive a primeira Secretária Especial de Prevenção à Dependência Química da Cidade do Rio de Janeiro. É com tristeza e desencanto que acompanho com atenção as discussões em foros nacionais e internacionais, lendo e analisando nos últimos meses artigos cada vez mais contundentes de figuras emblemáticas do nosso cenário nacional, com visões políticas muitas vezes até similares às minhas, mas que, surpreendentemente, aderiram ao discurso favorável e entusiasmado da legalização da maconha. Algumas delas tentam inclusive mostrar a conveniência de se liberar não só a maconha, mas todas as drogas. A tristeza abate-se principalmente, por ver que um assunto tão importante, e que exige ser tratado com enorme seriedade é abordado com afirmações que, parcial ou até mesmo totalmente, não correspondem à realidade. Ad nauseam se utilizam da repetição de mantras, tais como: “a guerra contra as drogas fracassou”, para tentar convencer os desavisados. O que está havendo senão uma guerra de egos e vaidades, enquanto as vítimas do consumo de drogas continuam sendo produzidas em larga escala? Por isso decidi trazer minha contribuição ao debate, objetivando jogar um pouco mais de luz sobre os gigantescos e sombrios problemas que envolvem este tema.

A premissa essencial para uma discussão séria é ter bem fixado e presente, que o cérebro não faz distinção entre drogas lícitas e ilícitas. Mas, com as informações que recebemos antes sobre elas, podemos escolher usá-las ou não. Contudo, uma vez permitida a sua entrada e atuação no cérebro, então ele, já comprometido, não conseguirá distinguir entre o que é certo ou errado. Que não haja dúvidas, portanto, que os efeitos bioquímicos e sociais do consumo de drogas não dependem de modo algum de opiniões ou de desejos pessoais, de propaganda, atos públicos, votos ou passeatas.

Sabe-se que o lobby pró-droga teve um avanço significativo explorando o sofrimento de pacientes com doenças crônicas através de falsas promessas de que a maconha era um remédio. Existem vídeos produzidos por entidades sérias, e que estão disponíveis para quem quiser se deter mais profunda e seriamente sobre o assunto, em que alguns líderes precursores deste movimento, se utilizaram desse estratagema, confessando em ambiente restrito e entre as partes, que estão empurrando a maconha como remédio, como parte de um plano para torna-la legal e de uso geral. Infelizmente, o real objetivo dessas pessoas é o mercantilismo. Hoje e sempre, eles lutam para tornar a maconha socialmente aceitável e pueril apontando para falsos aspectos lúdicos e terapêuticos (sem comprovação); amanhã, certamente tentarão empreender com a mesma disposição, um movimento para a legalização de outras drogas.

Os promotores da maconha medicinal dizem que ela é um remédio eficaz para náuseas associadas à quimioterapia de câncer. A verdade é que os oncologistas em sua esmagadora maioria rejeitam a ideia de prescrever aos seus pacientes que fumem maconha, pois sabem que esta droga possui em seu estado cru mais de 400 elementos químicos diferentes, muitos dos quais são tão ou mais cancerígenos do que o cigarro. O THC, principal ingrediente ativo da maconha é apenas um desses elementos.

Não é contraditório afirmar que os pesquisadores já conseguiram identificar na maconha, diversos elementos que poderiam ser benéficos no tratamento médico de alguns males. Mas, apesar de encontrarem essas propriedades medicinais, isto não significa que irão recomendar aos pacientes o uso da droga em estado bruto, pois sabem que existem distintas cepas com potências variadas, e que muitas vezes, são impregnadas com outros elementos químicos que aumentam consideravelmente os níveis de nocividade em quem as consome. Nenhum médico competente recomenda ao seu paciente, já identificado com um quadro de derrame cerebral, por exemplo, que ele seja picado por uma cobra venenosa porque o Instituto Butantã descobriu no veneno o antígeno para combatê-lo, ou ainda, que seu paciente tome urina de éguas grávidas, em vez de tomar o seu derivado, o Premarin, como substituição de estrogênio. São os medicamentos derivados desses elementos naturais, que são processados, purificados e testados para os padrões de eficácia e pureza, permitindo que o paciente os utilize na dose prescrita corretamente.

Embora já existam disponíveis nas farmácias, remédios sintéticos da maconha na sua forma pura e padronizada, e que podem ser prescritos sem problema, essa é frequentemente, a última opção dos médicos, porque sabem que há muitos outros medicamentos, e muito melhores, já disponíveis. Todas as Associações médicas internacionais rejeitaram o uso da maconha na sua forma bruta como remédio (observações análogas podem ser feitas a respeito do glaucoma, da síndrome de caquexia associada com AIDS, e outros).

Durante os anos 1960 o teor do THC (o elemento psicoativo da maconha) variava entre 0,5 e 1,5%. Hoje em dia, esse teor é superior a 10%, e muitas variedades de híbridos contém até 30% e até mesmo 50% de THC na maconha comercializada. É uma característica do usuário (adicto) o desejo de consumir drogas cada vez mais potentes, mesmo que não sejam “puras”. Esta ávida busca pela potencialização dos efeitos da maconha é um fator importante, pois torna o seu consumo uma das principais causas de consultas e internações nos consultórios e salas de emergência médica e psiquiátrica, em hospitais e clínicas de recuperação de drogados. Já são comuns casos de crianças de 10 ou 12 anos em tratamento por dependência da maconha. É o ser humano em sua forma primitiva testando seus limites. É antigo e recorrente o debate entre os que sonham com um mundo livre de drogas e aqueles que desejam um mundo com liberdade total do seu consumo. Cada lado tem suas próprias razões.

Recentemente, foi veiculado um programa sobre o uso de drogas, em um canal de TV por assinatura, onde se percebia claramente que a produção fora influenciada pelo lobby pró-drogas. Assim, logo na abertura, para impressionar o espectador, o narrador começou afirmando: “O uso da maconha é muito antigo na humanidade e bastante generalizado hoje em dia. Cerca de 280 milhões de pessoas no mundo usam maconha.” Que multidão! Impressionante, não é mesmo? Agora, façamos as contas: 280 milhões representam apenas 4% da população mundial. Não seria mais honesto se a narrativa começasse: “Você sabia que 96% da população mundial não faz uso da maconha?”

A política de drogas de um Estado não deve escolher entre: Proteger a saúde dos cidadãos (controle de drogas) X Garantir a segurança da população em confrontos com o tráfico (legalização/liberação das drogas). A sociedade deve ter a Saúde protegida tanto quanto garantida sua Segurança.

Imaginemos por um momento o que a falta de contenção ao uso das drogas acarretará em países onde há grave insuficiência de prevenção realmente séria, e onde há ainda menos possibilidades de tratamento para todos os que dele necessitem como ocorre em quase a totalidade da América Latina. Será que é difícil perceber que a legalização das drogas trará com ela uma epidemia quase incontrolável da população, criando um exército de zumbis dependentes, uma vez que, está provado que ao se flexibilizarem as políticas sobre drogas, os jovens interpretarão isso como uma anuência tácita do Estado e da sociedade de que esse uso não é prejudicial? Entre muitos países e cidades, cito como exemplo dessa relação perniciosa o que ocorreu anos atrás em Portugal, Suíça, Inglaterra, Vancouver e Baltimore, e mais recentemente, o que está acontecendo em Washington e no Colorado. Em um mundo de drogas livres, os mais abastados podem dar-se ao luxo de obter tratamentos quase sempre longos e caros para si ou para os seus familiares dependentes, enquanto os mais desfavorecidos social e economicamente, se veem condenados a uma vida de dependência sem que o Estado possa dar conta de uma demanda sempre crescente. As estatísticas publicadas dos próprios governos corroboram esse fenômeno.

Existem países onde o consumo de drogas ainda é severamente punido, mas na quase totalidade dos países democráticos do mundo, embora as drogas não tenham sido legalizadas, há muito tempo que o usuário não vai para a cadeia. As estatísticas das populações carcerárias da América Latina, e mais especificamente do Brasil, provam esta afirmação. E os que estão na cadeia associados ao uso de drogas, em quase todos os casos estão ali por terem cometido crimes muito mais graves, muitas vezes praticados sob a influência dos efeitos químicos das drogas, diga-se de passagem.

Embora não seja favorável à legalização de qualquer droga, também não considero que o usuário deva ir para a cadeia, ao contrário, defendo uma política restritiva, punitiva e educativa, mas não com o encarceramento, pois existem muitas outras medidas que, se aplicadas com seriedade e controle (pelos Tribunais de Drogas, por exemplo), também são eficazes para o tratamento e a recuperação dos dependentes de drogas. Penso que esta ideia deve ser amplamente discutida e melhorada, devendo existir algum tipo de punição (e não um mero arremedo ou “faz de conta”), excluindo, entretanto, o recolhimento a uma cadeia pública, ainda mais, com toda a falta de infraestrutura existente no nosso país, e que é de conhecimento de todos nós.

A prevenção às drogas deve ser feita de forma contínua e com muita seriedade, com mensagens claras, mostrando que a busca pelo tal “caminho da felicidade”, por exemplo, consiste na pessoa poder usufruir e alcançar o máximo de suas potencialidades sem perder o controle de todas as suas faculdades mentais; sem que estas sejam alteradas por agentes externos. Sim, é um equívoco pensar que todos os que usam drogas se transformam em dependentes, apáticos, inúteis, ou agressivos. É fato, que alguns adultos conseguem fazer uso da maconha de forma tranquila sem deixar de funcionar razoavelmente bem no convívio com a sociedade. Mas, esse universo é pequeno, daí a intensa preocupação com os jovens e com uma iniciação precoce. O X da questão para nós que defendemos a prevenção às drogas, é que nunca se sabe a quem essa dependência “vai pegar”, e com que intensidade e forma isso se dará. As crianças e os adolescentes são sempre os mais vulneráveis por estarem ainda em processo de formação. Por exemplo, vem sendo comprovado, nos últimos três anos, principalmente, através de diversos resultados de trabalhos acadêmicos em universidades e institutos de pesquisa renomados, a correlação que existe entre o uso de maconha e a manifestação de um processo de esquizofrenia e até de psicose. Há pessoas que tem já tem no seu DNA essa propensão. Mas se essa mesma pessoa não usar maconha, esse gene não se manifestará e o indivíduo não se tornará um esquizofrênico ou um psicopata.

É interessante observar que, em geral, o grupo dos que defendem a legalização e que têm em seu seio, precipuamente, artistas, economistas, usuários de drogas, militantes políticos, etc., defendem o direito de cada cidadão fazer o que bem entender com o próprio corpo, dentre estes, há os advogados que, ainda consideram estar defendendo os direitos humanos dos usuários de drogas, e alguns políticos que se declaram favoráveis, pensando em granjear para si a simpatia de jovens eleitores recém-iniciados na vida pública. Há ainda, dentro deste grupo, outra parcela cada vez maior e mais vocal, mas não menos nociva, que é a dos empresários que já exploram, de alguma forma, esse mercado, ou que estão ávidos por saírem da clandestinidade para entrarem na legalidade, objetivando o milionário mercado de cultivo, produção e/ou distribuição das drogas. São todos meros cidadãos, até onde se sabe bem intencionados, mas que desconhecem o âmago do problema e a gravidade do que esta mudança certamente trará. Por outro lado o grupo dos que se opõem à legalização, mas que em geral não têm o mesmo acesso aos meios de comunicação de massa que o grupo anterior, é formado por profissionais da área de saúde ou da segurança, trabalhadores de todas as categorias, professores, pais de família, líderes religiosos, etc., e que visam uma juventude sadia, trabalhadora, atuante, comprometida com o bem-estar da sua sociedade, e que desejam contribuir para a construção de um país mais saudável e justo. Que fique ressaltado que a maioria dos brasileiros, assim como os uruguaios, norte-americanos, holandeses, suecos e tantos outros povos que já testaram ou ainda estão prestes a testar uma nova política de enfrentamento das drogas, são, em sua maioria, segundo enquetes estatísticas, contrários à legalização ou liberação da maconha e de outras drogas ilegais.

Isso nos leva a pensar que os fundamentos para a construção à qual me refiro pode ser analogamente similar a uma parede infiltrada em que se tenta esconder, com massa e tinta, as bolhas fétidas e amareladas. Ora, o cano que passa por trás dessa parede continuará furado, portanto, produzindo mais bolhas até que se rompa. Não é mais inteligente e coerente que o morador descubra de onde parte o problema e o conserte, em vez de remendar e viver maquiando os resultados desagradáveis que a infiltração provoca? O que ele espera? Que a parede caia e toda a estrutura fique comprometida?

Apesar de alguns articulistas reconhecerem os riscos (muitos) das medidas estatizantes tomadas pelo vizinho Uruguai, e de algumas medidas liberais tomadas em alguns estados americanos, identifica-se na atualidade a possibilidade de um caminho alternativo para as políticas sobre drogas. Minimizam o potencial desta medida. Mas qual é o potencial de uma medida como essa, senão a destruição do núcleo familiar em larga escala, e em tão pouco tempo? Como compreender a irresponsabilidade de se defender um assunto tão sério baseado apenas em comentários e parte de citações e chavões repetidos aqui e acolá? Do que estamos tratando, afinal de contas? De coisas ou de pessoas?

Alguns dos que defendem a legalização/liberação das drogas são suficientemente magnânimos em reconhecer que existem outras prioridades na fila, mas não se furtam a apoiar uma empreitada em que o Brasil seria cobaia de algo que, até agora, não obteve nenhum sucesso real na sua aplicação em outras épocas e em outros países. Quanta contradição, não é mesmo? Não importa que sejam cidadãos norte-americanos, europeus, asiáticos, sul-americanos, ou mesmo nós brasileiros. Importa que, sentados confortavelmente sobre suas cadeiras, e instalados em belos escritórios climatizados, atestem e defendam que todos sejam usados como ratos de laboratório. Se muitos dos testados tiverem suas vidas destruídas e suas famílias destroçadas, isto será apenas um detalhe. E tudo para quê? Apenas porque querem provar na prática o que não conseguem provar cientificamente. Ora, quando irão despertar dessa “onda” e reconhecerão e enxergarão que vidas humanas estão sendo disponibilizadas só para defenderem este falso conceito? Pior, para fortalecerem a argumentação recorrem ao subterfúgio de citar alguns economistas de renome internacional:

“… ser livre pode significar a liberdade de passar fome, cometer custosos erros, ou correr riscos mortais.”
Friedrich August von Hayek.

Contudo, esquecem que ser livre, deveria implicar em cessarmos os nossos direitos, imediatamente ao começarem os direitos dos outros. Quebrar as regras do bem comum porque se quer ser livre é ignorar a liberdade do outro em não querer ser atingido por essa escolhas. O benefício econômico que defendem irá compensar o prejuízo da saúde de toda a sociedade? Será que desconhecem que não é só o drogado que necessita de tratamento, mas também todos os seus familiares? E o custo disso, quem paga?

Outro economista muito citado é Milton Friedman, que defende o minimalismo sobre a questão econômica ser legal, mas despreza as graves consequências que isto pode produzir com gastos excessivos em saúde pública. O que ele sugere então? Que abandonemos todos os dependentes químicos e os seus familiares ao léu? Como ficam, por exemplo, os cidadãos que não querem se imiscuir com drogados?

“Não somos Deus para viver a vida dos outros ou salvar pessoas que não querem ser salvas.”
Thomas Sowell e Gary Becker.

Ora, deixar que dependentes químicos, físicos e alterados psiquicamente, portanto, sem qualquer independência para analisar a própria escravidão em que vivem por causa das drogas, decidam por eles e pela sociedade, que todos devem seguir por uma estrada escura e cheia de surpresas desagradáveis, é condenar não somente eles, mas todos nós à morte, uma vez que nos tornaremos reféns de condutas antissociais praticadas por indivíduos que quebram todos os códigos de ética e moral, porque já perderam o referencial, e já não discernem mais sobre o que é bom ou mau; o que é bem ou mal, e o que é o certo do errado.

“A aplicação das leis custa caro, é difícil e gera resultado ineficiente.”
Gordon Tullock.

Então que se extingam as leis caras e difíceis de serem aplicadas, não é mesmo? Mas, o que irá sobrar? Os legisladores agora criarão leis para abaixar as temperaturas em dias de verão, e por decreto irão aumenta-las em dias frios? E se elas não forem cumpridas reclamemos todos com a Providência Divina? Isso nos fará baixar os custos e gerar dividendos por não precisarmos pagar honorários advocatícios, ou salários para os juízes, por exemplo? Seremos ricos assim? Que tipo de desonestidade intelectual esta sendo praticada contra a sociedade?

O enfrentamento às drogas é como uma carreta muito pesada descendo uma ladeira íngreme. Ora, se quem está no comando do bólido não tiver perícia, arrojo e coragem, e a mecânica também não estiver perfeita, ela pode virar ou descer desgovernada. É preciso que o freio de mão, o pedal de frenagem, e o engate de uma marcha de força que potencialize o freio motor sejam controlados com destreza até se chegar à parte plana. Se os itens de segurança forem abandonados, quem será o responsável pelo acidente? E se houver vítimas, além do próprio motorista? Viver em sociedade implica em aceitarmos restrições à nossa liberdade individual, e as drogas roubam do drogado a capacidade de decidir livremente. A julgar pelo raciocínio desses economistas por que também não lutamos pela legalização da pornografia infantil, da violação de mulheres, do roubo de carros? É tudo uma questão de economia? Quanta gente será poupada de ser presa nessa contabilidade absurda? Quanta vaga sobrará nos presídios? Quanto dinheiro será economizado? Mas se quer fazer essa economia para quê mesmo?

Há também os que alertam que a experiência com a proibição das drogas aponta para o aumento da demanda e dos preços, estimulando a atividade ilegal, gerando “apenas” (aspas minhas) um efeito negativo moderado no consumo, impondo, vejam só, custos inaceitáveis em termos de taxas elevadas de criminalidade e expansão da população carcerária. Ora, por que não se investe na educação da população, na orientação e esclarecimento das consequências nefastas que as drogas causam? Contrariamente ao que eles dizem nossos presídios não estão repletos de consumidores recreativos. Não é assim nem no Brasil nem em quase todos os países democráticos do mundo. Os argumentos econômicos em favor da legalização não se sustentam, desde qualquer aspecto que se examine.

Nós que lidamos com problemas advindos da esfera de consumo de drogas, sabemos que é muito longa a lista dos malefícios causados pela maconha. Vale mencionar alguns: Problemas de memória e de aprendizagem; distorção da percepção; dificuldade para raciocinar; falta de coordenação; taquicardia; ansiedade e pânico; problemas cardiovasculares; que ela é tão ou mais cancerígena quanto o cigarro; que já há registro de muitos casos de jovens com câncer de garganta, de boca ou de pulmão, coisa que, antigamente, era muito raro de se encontrar; que cerca de 30% dos motoristas envolvidos em acidentes de trânsito usaram maconha, fato comprovado em testes pós-acidente; que o perigo de um motorista causar acidentes no trânsito ou na estrada quando está sob o efeito da maconha é igual ou até superior ao de um usuário de bebida alcóolica; e que, de um modo geral, mais de 60% de todos os jovens em tratamento por causa das drogas são dependentes de maconha.

Alguns governos parecem almejar uma forma paternalista de lidar com o cidadão, pois, através da legalização das drogas passam a mão sobre a cabeça dos filhos e da população. Ora, um pai ou um Estado que não sabe dizer NÃO aos seus filhos ou aos seus cidadãos é em primeiro lugar omisso, mas também permissivo e extremamente nocivo, repassando para o outro cônjuge ou para sociedade, o ônus de todas as consequências funestas que deixou acontecer com quem estava sob a sua proteção. Quem quer anuir com o caos que advirá com isso, tendo responsabilidades e estando com o seu juízo perfeito?

A lista de economistas amplamente citados não para, e tem para todos os gostos. Walter Block, Mary Cleveland, David Henderson, Robert Higgs, Randall Holocombe, Daniel Klein, Jeffrey Zwiebel e Murray Rothbard, entre outros. Cada um com uma linha de pensamento que corrobora para aumentar as dúvidas sobre o tema. Nenhum, entretanto, joga, de fato, luz sobre a questão, ao contrário, só afundam, ainda mais toda a sociedade no terreno pantanoso, quando apontam como solução um caminho onde só há decadência, miséria, e dor. Gritam em uníssono: Liberou Geral! O mesmo grito de Paz e Amor de Woodstock, e que levou milhares de jovens para o consumo excessivo das drogas e à morte prematura. Muitos dos “heróis” desses jovens morreram de overdose.

“O livre mercado das drogas aumenta o bem-estar econômico.”
Walter Block.

Mas, e o mal-estar social que isso provocará não entra nessa contabilidade?

“O mercado negro é perigoso por atrair jovens problemáticos com oportunidades limitadas que acabam se tornando usuários de drogas pesadas.” (Mary Cleveland)

Então em vez de combatermos o mercado negro, de tratarmos os jovens problemáticos, oferecendo apoio psicológico, psiquiátrico e oportunidades de estudo e emprego, liberamos a garotada para que experimentem livremente as drogas. É assim que se resolvem os problemas? Jogamos no colo de imaturos e inexperientes cidadãos a valoração de uma droga, quando nem mesmo eles conseguem valorar a própria vida?

“A maioria dos problemas que as pessoas acham que são causados pelas drogas não são causados por elas em si, mas pelas leis sobre elas.”
David Henderson.

É uma inversão total de valores. As leis proibitivas sobre as drogas surgiram da constatação cientifica que elas causam um mal à saúde da sociedade de forma abrangente. Quem ainda não sabe que, em outras épocas, como no início do século passado nos EUA, as drogas, hoje proibidas, já foram permitidas? Querem convencer-nos agora que os problemas não são causados por elas, mas pelas leis que nos protegem dos traficantes e dos drogados? Ora, não é suficiente que o usuário porte o seu cigarro de maconha? Quantos cigarros de maconha ele precisará carregar para sentir-se tranquilo? Enquanto isso, nós ficaremos cada vez mais intranquilos? É essa a proposta liberal progressista? Quem sabe amanhã ir-se-á lutar para portar um tablete ou um tijolo de maconha? Talvez o céu seja o limite, é isso? Mas a dependência não aumentará? E se os usuários não fumarem tudo que carregam e decidirem repassar ao amigo do lado, com algum lucro ou sem lucro mesmo, isso não é por acaso tráfico ou favorecimento? Quer dizer que eu não posso me opor à quantidade de maconha que um indivíduo quer colocar na sua cabeça, porque isso é um problema dele, mas ele pode interferir na cabeça de um incauto adolescente, ou do meu filho, enganando-o com as promessas de um mundo feliz e descolado, quando tudo o que sobrará no final dessa “viagem” será o seu próprio opróbio? Ele pode perder o juízo e fazer o que quiser contra quem quiser? Mas a alguém sem juízo se pode imputar responsabilidade? Seremos uma sociedade onde uma parcela expressiva será composta por loucos e desvairados? Quem paga essa conta? O Estado omisso, os empresários que atuam nessa área, ou a sociedade que terá que se virar para recuperar seus filhos? Se os limites estabelecidos até hoje não serviram, então a solução é aumentarmos esses limites? E para quanto? Se o céu é o limite, quem sabe me dizer onde este termina? Tente atravessar uma avenida com um forte fluxo de carros em alta velocidade, mas sem um semáforo, lombada eletrônica, ou alguém que controle a travessia de pedestres, e terá aumentado consideravelmente o risco de ser atropelado. Se ninguém em sã consciência se arriscaria, então porque nossos filhos estão sendo empurrados para esta travessia?

Alguém escreveu:

“Os males causados pelas drogas costumam vir do fato de serem ilegais, e não de serem drogas.”
Quem pode levar isso a sério?

É inegável que George Soros impulsionou, desde o começo, uma onda em favor da legalização da maconha, que hoje, parece ser avassaladora. É indiscutível que Ethan Nadelman, seu fiel escudeiro e porta-voz de suas ideias sobre as drogas vêm obtendo relativo sucesso nas frequentes viagens que faz pelo mundo, em especial no continente americano e Brasil, em pronunciamento na Harvard Law School Conference em 21 maio de 1994 declarou: “Não fale sobre a legalização; fale sobre a proibição… Quando esta proibição for derrubada, nós seremos como os aliados após a Segunda Guerra Mundial… O consolo é que os fumantes perseguidos vão se identificar com os viciados em heroína.”

Constata-se que há pouco menos de 20 anos, suas orientações para tolos ouvintes que o apoiavam, já denunciava a gravidade de suas palavras.

“A proibição das drogas cria um mercado negro que a sociedade não consegue controlar.”
Daniel Klein, Jeffrey Miron e Jeffrey Zwiebel.

Talvez, seja difícil acreditar que alguns economistas desconheçam os últimos resultados das pesquisas feitas na Holanda, Inglaterra, Austrália e Suíça, por exemplo, sobre a política pública de enfrentamento às drogas, mas já é amplamente divulgado que esses países reconheceram o seu erro estratégico e recuaram. A Holanda, por exemplo, que se tornou o maior distribuidor de drogas sintéticas para diversos países da Europa e de outros continentes também, vem restringindo e controlando cada vez mais a venda de maconha nos coffee-shops para impedir que estas sejam comercializadas e consumidas em áreas muito próximas a esses estabelecimentos. Todos estão revendo suas políticas públicas. Profissionais destacados em seus países, todos, colegas meus da Drug Watch International, da World Federation Against Drugs, e organizações nas quais milito há muitos anos, descrevem as dificuldades que os governos desses países enfrentam ao querer dar marcha à ré nessa flexibilização das leis que regem as questões sobre drogas. As dificuldades se devem, principalmente, ao fato de já existirem muitos “atores econômicos” envolvidos, os quais não querem entregar facilmente o mercado lucrativo que já conquistaram à custa da saúde de milhões de jovens que perambulam por suas cidades feito zumbis.

Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em 1975, quando a Suécia legalizou a posse e consumo de drogas, o resultado foi um desastre. O consumo aumentou geometricamente, e só no biênio, 1975/1976, o resultado foi tão grave que comprometeu a saúde pública, registrando um o aumento dos crimes funcionais, bem como, o aumento das doenças infecciosas e da violência social. Bem que os intelectuais de hoje poderiam se debruçar um pouco mais sobre o tema e refletir para a mudança de paradigma da própria Suécia, que adotou uma política de Sociedade Sem Drogas, tornando-se o país com a menor taxa de consumo de maconha na Europa. Seus pilares ainda são: o controle da oferta e da procura com intensa ação da Justiça e da polícia (aplicação da lei); prevenção abrangente nas escolas, desde a tenra idade (jardim de infância), ação permanente de conscientização pela não aceitação social do consumo, através de campanhas de sensibilização e de educação familiar; real interesse em proteger o dependente, através de saúde pública e serviços sociais (atenção imediata em todos os aspectos tais como: instituições médicas, legais e sociais).

Para os suecos, quanto maior for a disponibilidade e o acesso às drogas tanto maior será o consumo e a aceitação social. Há um alerta ao primeiro consumo. Há tratamento precoce a partir do aparecimento dos primeiros sintomas de consumo, e todos os partidos políticos concordam em manter esta política de drogas, sejam estes conservadores ou socialistas, a política de Estado é sempre a mesma.

É incompreensível, para não dizer hipócrita e muito preocupante, quando homens considerados os baluartes da liberdade e do patriotismo tupiniquim, sempre tão cuidadosos em suas análises, dão mostras de desconhecimento e desinformação sobre um assunto tão sério. Até quando seremos todos obrigados a fazer essa difícil jornada sem qualquer garantia de êxito, para só então, descobrirmos quão danosa foi a decisão tomada? Precisaremos mesmo tomar esse remédio amargo, quando já descobriram sua ineficácia para a cura desse mal?

“Os crimes cometidos por viciados estão associados aos preços caros das drogas.”
Murray Rothbard.

Seria cômico se não fosse trágico. Então os compulsivos sexuais poderão estuprar profissionais do sexo porque não concordam que o mercado esteja inflacionado? Quem gosta de um bom churrasco está autorizado a se vestir como um infame black block e terá assegurado o seu direito de invadir e quebrar os açougues da cidade só porque não concorda com a tabela de preço determinada pelo livre mercado?

Dia desses, o conhecido articulista Rodrigo Constantino, a quem admiro sob diferentes aspectos intelectuais, escreveu: “Não faz sentido jogar na prisão ao lado de assaltantes e assassinos, que violaram os direitos alheios, alguém cujo único ‘crime’ foi ter fumado um cigarro de maconha em sua própria casa.”

Quem era o assaltante? Por que ele assaltou? Era um drogado que agiu assim para comprar sua droga? É por isso que a legalização e a liberação são defendidas? De que ‘direitos alheios’ o articulista está falando? É no coletivo que ele está pensando, ou só pensa no particular? A sociedade não quer ver seus jovens sendo induzidos a tornarem-se viciados patrocinados pelo Estado porque esta é a nova orientação político partidária, e nem quer que ele fume esta droga em casa, pelo menos não a maioria, pois grande parte se esforça para comprar e transformar seu lar num respeitoso e sacrossanto lugar para que seu filho cresça com valores éticos e morais que o faça ser mais do que um simples dependente químico. Diga francamente: desde que a lei que protege o usuário foi modificada, alguém já foi preso por fumar um cigarro de maconha na praia, na rua, na chuva, na fazenda, ou na sua casinha de sapê? Ou será que o usuário, antes um feliz e inocente consumidor que se contentava com a sua ‘bagana’, deixou de ser um João qualquer e seu nome virou Johnny? Ninguém te contou, mas enquanto você cochilava, o inofensivo usuário recreativo transformou-se num fornecedor, depois num traficante ocasional, até virar um grande atravessador internacional? Uau, isso é que é liberalismo! É essa a proposta de ascensão na pirâmide social?

Vamos ser francos de verdade? Se estivéssemos falando do filho da Dona Maria, a senhorinha que lava roupas para os bacanas, e que cozinha deliciosos quitutes para quem pode lhe pagar pelos serviços, mas que mora em algum lugar sem saneamento básico e infraestrutura, quais seriam as chances do garoto ser solto, virar estrela de filme e ter a sua biografia (autorizada ou não) escrita por um medalhão? Ou será que alguém acredita mesmo que ele receberia um tratamento igualitário como o do político e dono de um helicóptero, por exemplo, carregado com drogas, e que todos se empenham em abafar? Será esse um daqueles comportamentos típicos da “Esquerda Caviar”, ora esquecido intencionalmente nas palestras, artigos ou debates?

“Mas o álcool e o cigarro também são drogas!” Gritarão. É verdade, contudo, usam este argumento sem qualquer embasamento científico, apenas para estabelecer um comparativo que valide a defesa da legalização/liberação da maconha, para depois aprovarem tudo. Ora, o álcool, no Brasil, por exemplo, é legal, e apesar disso, os impostos arrecadados com a sua venda, cobrem menos de 25% dos gastos que o Estado têm por causa de doenças advindas do seu abuso, acidentes de trabalho, aposentadorias precoces por motivo de incapacidade, acidentes ocasionados por motoristas bêbados, filhos abandonados, violência familiar, etc. Quando se alega que o cigarro também faz mal à saúde, e que ninguém proíbe o indivíduo de fumar se ele assim quiser, é verdade, mas parece que se desconhece, por outro lado, o êxito que o país alcançou com as campanhas de conscientização sobre os malefícios causados pelo tabaco. Antes havia 35% de fumantes e hoje esse número caiu para 15%; ou que fuma-se por aqui muito menos do que em países vizinhos ao nosso, tal como na Argentina, ou até mesmo em países da Europa como na Espanha. Quantas vidas já foram poupadas? Precisamos de campanhas de conscientização contra as drogas em vez de lutas pela sua legalização ou liberação.

“Sobre si mesmo, sobre seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano…”
John Stuart Mill.

Essa é uma máxima que todos os defensores da maconha gostam de citar inclusive o Rodrigo Constantino, mas todos se esquecem de dar continuidade ao pensamento do economista ao não se referirem ao parágrafo seguinte, onde ele afirma: “… A única situação que pode justificar que uma coação seja aceitavelmente exercida sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é quando se trata de prevenir danos dos demais.”

O que fazer com uma cozinheira que decide, por exemplo, colocar todos os dias, um pouquinho de arsênico na comida do patrão porque leu, em algum lugar, que isso combate as toxinas do seu corpo? O que não falta na internet são bobagens desorientando sobre tudo inclusive sobre como fabricar bombas, e claro, sobre as maravilhas da maconha. Ou então, o que fazer se ela decidir envenenar o patrão porque compreende que agindo assim eliminará, de uma vez por todas, o maldito empresário que defende o uso das drogas que ela combate, com o mesmo empenho, dentro de sua própria casa? Como responsabilizá-la por isso? Na primeira hipótese, e eu espero que isso não aconteça com ninguém, e sob nenhuma condição, ela estará exercendo seu livre pensamento para o bem do patrão; na segunda, exercê-lo-ia para o seu próprio bem.

Quantos desses defensores das drogas já se prestaram, em algum remoto dia, a acompanhar a vida de um jovem destruído pelas drogas? Quantos já se ofereceram como voluntários para sentirem bem de perto o drama que vive uma família que perdeu seu filho, não para o traficante, ou no caso, para o Estado patrocinador, mas para a dependência às drogas? Por que será que burocratas sentados em escritórios refrigerados, influenciados por ONGs poderosas consideram que cabe a eles decidir sobre a vida daqueles aos quais jamais chegarão perto? Teriam essas mesmas pessoas, a coragem de olhar dentro dos olhos de um pai ou uma mãe, já devastados pelos efeitos que as drogas fizeram e ainda fazem com seu filho, e dizer: “Deixa o garoto fumar a maconha dele em paz, isso é só uma fase”, ou “Ele só está assim porque vocês e o Estado o proibiram, a culpa é de vocês.” Esses mesmos burocratas assistiriam a derrocada de sua família, mas anuiriam com isso porque é assim que pensam os liberais, ou os progressistas, ou os nossos comunistas tupiniquins? Ora, abandonar os drogados à própria sorte, é ao mesmo tempo proteger o filho do bacana do rigor da lei que pode alcança-lo, desprezando, contudo, o filho da “Dona Maria.” Eles que se virem, assim como estão se virando as famílias dos dependentes de crack?

As bases que fundamentam as argumentações e que apontam para: tolerância demais, liberalidades excessivas, falta de limites éticos, e agora, que se entregue aos que não comandam a própria vida, o controle dela, e da nossa também, foram feitas debruçadas sobre que estudos? A opinião de dois ou dez médicos que defendem o uso das drogas vale mais que todas as Associações e Conselhos de Medicina espalhados pelo mundo que não carimbam este passaporte para o inferno? Um grupo pega as opiniões de economistas liberais, portanto, sem qualquer conhecimento na área da saúde, apresentam gráficos que juram aumentar as receitas do Estado, e desprezam o parecer atual e contundente da Associação Médica Americana, por exemplo, que declara ser a maconha uma droga perigosa, posicionando-se contra a sua liberação, e isso não é levado em consideração? Ora, estamos falando de alterações químicas, físicas e psíquicas que já acontecem naturalmente em cada um de nós, potencializadas pelos elevados níveis de THC. E há quem queira convencer a sociedade que é na mão dessas pessoas que as nossas vidas ficarão à mercê? E tudo isso porque as diretrizes do pensamento político partidário orientam que seja assim? Quem chancela essa irresponsabilidade? Acaso pensam estes senhores que um jovem esperará completar 18 anos para acender o seu primeiro cigarro de maconha?

“Não é porque existem destilarias que as pessoas bebem uísque; é porque as pessoas bebem uísque que existem destilarias.”
Ludwig von Mises

E deitam falação, acusando-nos de preferirmos financiar o PCC ou as FARC em vez de gerar lucros para a Souza Cruz que cria empregos formais e paga impostos. Quem financia o tráfico internacional de drogas? O analfabeto, ‘dono’ do morro ou o ‘barão’ letrado, que mora de frente para a praia, numa cobertura retumbantemente luxuosa, anda de helicóptero para cima e para baixo, e de quebra, ainda é íntimo do poder? Por que não pegam essas pessoas? Nós, o lado mais fraco desta corda, estamos cansados de saber que são eles, muitas vezes, ricos empresários ou funcionários públicos dos Três Poderes, aparecendo quase que diuturnamente em todos os noticiários da mídia falada, escrita, televisada e virtual?

A preocupação principal de todos os que discutem esse assunto não deveria se relacionar apenas com os aspectos econômicos, mas também com o social (saúde, educação e segurança). Conheçam, visitem, e ajudem quem sabe até se voluntariando, às reuniões dos Alcóolicos e Narcóticos Anônimos, assim quem sabe, descubram que, cada dia vivido por um dependente às drogas, é uma batalha árdua sem a menor garantia de vitória. Lutem para que haja mais lisura no tratamento da coisa pública, menos escândalos com desvios de verbas, noticiados quase todos os dias, que sangram os cofres da administração pública; para que sejam aparelhados os estabelecimentos públicos voltados para a educação; para que haja muito mais orientação e informação de qualidade para toda a sociedade; para que as verbas públicas sejam utilizadas na renovação de equipamentos hospitalares e nas clínicas para tratamento dos dependentes, bem como dos da segurança pública; enfim, para criar uma estrutura que não nos envergonhe diante do mundo, adiando mais uma vez a chegada do futuro.

Há muito que se falar, e desde já, convido a todos, leitores e articulistas, empresários e cidadãos, jovens e adultos a participarem de alguma palestra, seminário e evento (sempre gratuitos) promovidos por instituições sem fins lucrativos tais como a ABRAD – Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas, a BRAHA – Brasileiros Humanitários em Ação, o IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros, ou de alguma reunião do Amor Exigente, e tantas outras, sobre os efeitos nocivos da maconha e das drogas de um modo geral.

Entre tantos sites que abordam o assunto com farto material informativo sobre as drogas, faz-se necessário discernir com acuidade o joio do trigo. Recomendo para tanto, que visitem também e principalmente os seguintes:

ABRAD – Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas - www.abrad.orgABEAD – Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas – www.abead.com.brBRAHA – Brasileiros Humanitários em Ação – www.braha.com.brDrug Watch International – www.drugwatch.orgNational Drug Prevention Alliance – www.drugprevent.org.ukNIDA – National Institute on Drug Abuse – www.nida.nih.govWorld Federation Against Drugs – www.wfad.se
http://www.abrad.orga/

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