sábado, 22 de setembro de 2012

Analfabetos Emocionais




Analfabetos emocionais: um mal dos dias atuais?

Metamorfose Digital 

O analfabetismo emocional é a incapacidade de manejar nossas próprias emoções como também compreender e aceitar as emoções dos outros. Algumas pessoas afirmam que a alfabetização emocional pode vir a ser uma segunda revolução no ensino básico. A primeira aconteceu há quase três séculos quando as pessoas eram analfabetas e não sabiam ler nem escrever. Sem dúvidas foi um grande passo porém, hoje, parece não ser o suficiente.

É curioso como na sociedade todos desejam mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo.  Por isso, o primeiro grande passo para deixar de ser analfabeto emocional é ir em busca do verdadeiro autoconhecimento. Um conhecimento de si mesmo que permita determinar quais são nossas fortalezas, mas também as debilidades. Para isso provavelmente primeiro seja necessário eliminar o medo de descobrir que não somos perfeitos.

Muitas pessoas afirmam que os analfabetos emocionais são uma consequência do estilo de vida ocidental  e da sociedade moderna altamente tecnológica. Pode ser, provavelmente a necessidade de condensar o saber adquirido pela cultura através dos séculos tenha feito com que as escolas se centrem exclusivamente em transmitir informações (muitas vezes perfeitamente inúteis). A sobrecarga de papéis, a escassez de tempo e o desenvolvimento da tecnologia fazem com que optemos por formas de comunicação mais velozes. Já sabemos que suplantar a interação humana pela interação mediante os meios tecnológicos não é uma boa coisa. 

Um dos problemas essenciais da sociedade moderna que contribui para que exista um número maior de analfabetos emocionais é a urgência. Como o tempo é uma de nossas posses mais preciosas e o ritmo da vida é muito agitado, damos um grande valor à urgência e tudo aquilo que não seja uma satisfação rápida é considerado negativo.

Assim, a própria sociedade e seu estilo de vida impulsiona o desenvolvimento de adultos que se comportam como "crianças pequenas"  que desejam satisfazer suas múltiplas necessidades "aqui e agora" do tipo "eu quero eu quero porque quero". Quando as necessidades não são satisfeitas em um tempo relativamente prudencial a pessoa acaba optando por medidas extremas, simplesmente porque não tem as ferramentas para enfrentar sua nova realidade. 

O imediatismo nos torna pessoas mais egoístas, desejando que nossas necessidades sejam prioritárias sobre as demais. A urgência dá-nos pouco tempo para refletir, para repensar e aprender a nos conhecer. Desta forma, terminamos estabelecendo relações superficiais com as outras pessoas e com a gente mesmo. A emotividade restringe-se à expressão das emoções mais negativas como a ira ou o desprezo.

(Gostei do texto e extraí há alguns anos do site abaixo). A propósito, gosto do blog dele:
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=16952#ixzz1k8arfzDX

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